O blog "styles" fez, recentemente, uma publicação sobre a esquizofrenia, uma doença psiquiátrica grave, crónica e incapacitante, que às vezes pode ser confundida com "desdobramento de personalidade". Afeta profundamente a forma de pensar de um certo indivíduo especialmente os seus comportamentos. Para além do doente em si, todos o que o rodeiam sofrem por causa desta condição, dadas as dificuldades provocadas por este distúrbio, uma vez que, o indivíduo manifesta pouco à vontade a estabelecer relações.
Apesar de não serem pessoas violentas, por vezes o uso de drogas e certos delírios de perseguição podem aumentar este risco. Quando estes comportamentos se manifestam, normalmente os seus alvos fazem parte da sua família e ocorrem dentro de casa. Alguns dos doentes acabam por cometer suicídio, mas apenas 10% dos diagnosticados (geralmente homens).
Sintomas:
Os sintomas são variados e o indivíduo acaba por perder uma noção da realidade:
Alucinações: auditivas, visuais ou olfativas. o paciente tem a certeza que as pessoas que o rodeiam têm a capacidade de ler os pensamentos, manipulá-los ou controlá-los e desejam fazer-lhes mal. Desta forma, afastam-se das pessoas e ficam num estado eufórico e bastante agitado.
Discurso confuso: devido aos pensamentos desorganizados muitas vezes não são capazes de completar certos pensamentos ou até frases.
Causas:
Considera-se que o fator mais importante para a causa de esquizofrenia é a genética. Embora a doença afete cerca de 1% da população, ela atinge 10% das pessoas que têm um familiar em primeiro grau com esta patologia. Pensa-se que, em muitos casos, é necessária uma interação entre a genética e o meio ambiente para que se possa desenvolver, embora essas interações sejam pouco conhecidas.
Outra origem possível é um desequilíbrio químico a nível cerebral, no que diz respeito aos neurotransmissores dopamina e glutamato. Estas substâncias permitem que diferentes áreas do cérebro comuniquem entre si e, como tal, o seu equilíbrio é fundamental. Foram também identificadas diferenças na estrutura cerebral de 52 doentes com esquizofrenia. Estas alterações podem ocorrer durante o desenvolvimento do cérebro e manifestar-se apenas na puberdade.
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