Quem lida bem com o trabalho sob pressão à partida tem um sucesso muito maior comparativamente a não o sabe fazer. Isto porquê? Nos dias de hoje, as empresas procuram pessoas resilientes, ou seja, que não percam o foco e que não desistam, nem desmotivem quando se deparam com algum problema. Assim, aqueles que conseguem mostrar força mental e qualidade das entregas sob pressão, individualmente ou em grupo, são, à partida, mais bem sucedidos.
Este modo de trabalho também possibilita que nos consigamos desenvolver profissionalmente e saiamos da nossa zona de conforto e, por isso, ajuda-nos a descobrir quais são os nossos limites e até onde somos capazes de ir.
Contudo, trabalhar sob pressão também traz consequências negativas para nós enquanto seres racionais. Trabalhar sob pressão é um problema, se isto acontecer regularmente ao longo de toda a nossa carreira, a médio longo prazo a cabeça, e mesmo o corpo, vão acabar por não aguentar.
Assim, vamos involuntariamente começar a criar um mau ambiente tanto a nível profissional como a nível pessoal, criando conflitos desnecessários com colegas, amigos ou família, tudo devido ao nosso cansaço.
Técnicas pessoais que vos irão ajudar a trabalhar sob pressão
1. Não entrar em pânico
O pânico é algo que já vem dos nossos antepassados, antigamente os homens das cavernas quando viam um leão, ou fugiam ou paralisavam, tentando escapar à morte. Atualmente, a maior parte das vezes que cada um de nós entra em pânico, não está a confrontar com uma situação tão intensa como a do homem das cavernas. Por isso, temos de convencer o nosso corpo que qualquer que seja o problema, este pode ser resolvido sem que tenhamos de entrar em pânico.
2. Dividir o “problema” em etapas
Nem todos devem conhecer, mas há uma expressão muito utilizada que é a seguinte: “cortar o elefante às postas”. Esta expressão consiste em, como qualquer outro problema, destacar a ideia de que tudo se resolve por partes. Devemos subdividir o nosso problema em diferentes etapas e analisar cada uma delas, fazendo com que o nosso cérebro se aperceba que na realidade o problema não é tão grande como acreditámos que fosse.
e
3. Se possível partilhe o problema com alguém
Temos de olhar para o nosso problema como se fosse um saco de pedras, à medida que vamos dando as pedras aos outros, o saco fica mais leve:
1º - Porque alguém o carrega consigo, ou seja, não está sozinho a transportar o peso todo do problema;
2º - O facto de o verbalizar ajuda a ver o problema de maneira diferente.
4. Mantenha-se focado
Estudos demonstram que, o facto de mudarmos de uma atividade para outra, quando voltamos temos um gasto superior a 30% para retomarmos a atividade inicial. Isto significa que não devemos fazer multitasking - não é bom para a gestão de stress.
Contudo, também devemos ter em atenção que temos um período de tempo de atenção limitado, que ronda os 25 min, assim é recomendável que façamos intervalos de 5 min a cada 25 min de foco.
5. Cuide da linguagem corporal
Estudos mostram que quando temos posições físicas de abertura, o cérebro assume que não estamos sob ameaça, e o contrário acontece quando temos posições de fecho.
Assim, a nossa postura física condiciona o nosso cérebro, e não apenas o contrário. Portanto, devemos ter uma postura física de abertura para reduzir os níveis de stress.
6. Fazer pausas e Cuidar da saúde
Pensemos no nosso corpo como um atleta de alta competição, quando está sob pressão, está no esforço máximo e, se não tiver um momento para descansar, o corpo vai acabar por não aguentar. Claro que para dizer que estamos cansados, não precisamos de desmaiar, contudo esta comparação serve para mostrar que mesmo no nosso dia a dia o cérebro precisa de descansar, para que nos mantenhamos saudáveis e não estejamos em risco de ter um burnout.
7. Procurar por perceber se pode melhorar mais alguma coisa
Assegure que sempre que consegue resolver um problema, faz uma avaliação sob o processo, isso possibilita que de próxima vez o consiga resolver mais depressa ou mesmo evitá-lo.
Comentarios